Bom texto...
Certas coisas na vida não mudam nunca. Por exemplo, o aumento dos impostos e a torcida colorada. Basta surgir a oportunidade de um Gre-nal que há um verdadeiro alvoroço em talvez 30% do Rio Grande do Sul. E de maneira enfadonha e repetitiva a nação colorada passa a se auto-proclamar favorita eterna do mais disputado clássico do Rio Grande do Sul. O resultado final é previsível e banal. O jogo termina com mais uma vitória do Grêmio e uma apalermada torcida colorada que passa semanas se perguntando o que deu de errado. Bem, para facilitar a vida dessa gente vamos tentar explicar pela enésima vez. Fato: o Inter tem um time milionário. Seus jogadores tomam banho em piscinas regadas a ouro com cascata artificial. Parece uma sucursal gaudéria do Real Madrid. Assim como o time espanhol, o colorado está se especializando em contratações grandiosas e fracassos espetaculares. O técnico Abel Braga é adorado pela torcida do Inter. Se possível, os colorados rezariam todo o final de tarde para Santo Abel. Ninguém parece perceber que com ele no comando nunca há uma idéia de time. Tudo que se vê é um amontoado de jogadores correndo para todos os lados do campo sem conseguir concatenar uma jogada que seja. Talvez seja hora de explicar que contra-cheque nem sempre ganha jogo. Ou seja, se você escalar um time com 10 ataques do nível de Robinho nem sempre vai vencer. Aliás, o provável é que perca todas as partidas. A hilária justificativa da torcida colorada segue essa linha de raciocínio. Ou seja, temos mais dinheiro logo vamos ganhar de todo mundo.
Bem, apesar do imenso banho de bola que levaram os comandados de Abel Braga no Gre-nal, parece difícil para quem torce para o Inter perceber óbvio. O Inter possui um grupo de jogadores melhores do que os do Grêmio. Porém, não possui de maneira alguma, em hipótese nenhuma, um time melhor do que o Grêmio. O time tricolor, comandado por Mano Menezes, tem uma força coletiva notável. Segue, apesar de suas limitações, na luta por uma vaga na Libertadores do ano que vem. Pode ser que não atinja essa meta. Todavia, se isso acontecer, o Grêmio terá feito uma boa campanha em função do seu grupo de jogadores. Mas e o Inter. Bem, se o Inter (com muita ênfase no "se") chegar a se classificar para a Copa Sul-Americana terá feito um dos maiores fiascos do ano. A direção colorada investiu no time. Pagou caro para - até agora - obter resultados pífios. O Gre-nal pode ter sido apenas um aviso de que o pior ainda está por vir...
P.S. - Para quem sentiu falta de um crônica do jogo, dá para resumir o que aconteceu em poucas linhas. O Grêmio foi mais time. Marcou um gol cedo. Fez o que quis com o Inter. Abel, para variar, substituiu errado. Mano Menezes foi competente como sempre. Eduardo Costa e Léo foram os destaques da partida. Pelo lado colorado dá para destacar o contra-cheque dos jogadores, impresso em papel especial importado da Noruega...
Jarbas Schier
Certas coisas na vida não mudam nunca. Por exemplo, o aumento dos impostos e a torcida colorada. Basta surgir a oportunidade de um Gre-nal que há um verdadeiro alvoroço em talvez 30% do Rio Grande do Sul. E de maneira enfadonha e repetitiva a nação colorada passa a se auto-proclamar favorita eterna do mais disputado clássico do Rio Grande do Sul. O resultado final é previsível e banal. O jogo termina com mais uma vitória do Grêmio e uma apalermada torcida colorada que passa semanas se perguntando o que deu de errado. Bem, para facilitar a vida dessa gente vamos tentar explicar pela enésima vez. Fato: o Inter tem um time milionário. Seus jogadores tomam banho em piscinas regadas a ouro com cascata artificial. Parece uma sucursal gaudéria do Real Madrid. Assim como o time espanhol, o colorado está se especializando em contratações grandiosas e fracassos espetaculares. O técnico Abel Braga é adorado pela torcida do Inter. Se possível, os colorados rezariam todo o final de tarde para Santo Abel. Ninguém parece perceber que com ele no comando nunca há uma idéia de time. Tudo que se vê é um amontoado de jogadores correndo para todos os lados do campo sem conseguir concatenar uma jogada que seja. Talvez seja hora de explicar que contra-cheque nem sempre ganha jogo. Ou seja, se você escalar um time com 10 ataques do nível de Robinho nem sempre vai vencer. Aliás, o provável é que perca todas as partidas. A hilária justificativa da torcida colorada segue essa linha de raciocínio. Ou seja, temos mais dinheiro logo vamos ganhar de todo mundo.
Bem, apesar do imenso banho de bola que levaram os comandados de Abel Braga no Gre-nal, parece difícil para quem torce para o Inter perceber óbvio. O Inter possui um grupo de jogadores melhores do que os do Grêmio. Porém, não possui de maneira alguma, em hipótese nenhuma, um time melhor do que o Grêmio. O time tricolor, comandado por Mano Menezes, tem uma força coletiva notável. Segue, apesar de suas limitações, na luta por uma vaga na Libertadores do ano que vem. Pode ser que não atinja essa meta. Todavia, se isso acontecer, o Grêmio terá feito uma boa campanha em função do seu grupo de jogadores. Mas e o Inter. Bem, se o Inter (com muita ênfase no "se") chegar a se classificar para a Copa Sul-Americana terá feito um dos maiores fiascos do ano. A direção colorada investiu no time. Pagou caro para - até agora - obter resultados pífios. O Gre-nal pode ter sido apenas um aviso de que o pior ainda está por vir...
P.S. - Para quem sentiu falta de um crônica do jogo, dá para resumir o que aconteceu em poucas linhas. O Grêmio foi mais time. Marcou um gol cedo. Fez o que quis com o Inter. Abel, para variar, substituiu errado. Mano Menezes foi competente como sempre. Eduardo Costa e Léo foram os destaques da partida. Pelo lado colorado dá para destacar o contra-cheque dos jogadores, impresso em papel especial importado da Noruega...
Jarbas Schier
2 comentários:
Esse sujeito tem que se informar melhor antes de escrever, pois quem tem mais vitórias em gre-nais é o Inter.
Se pegar dos anos 70 pra cá o Grêmio tem mais grenal que o Inter. Mas o que o cara queria dizer é que nos últimos anos o Inter tem facilitado pro Grêmio. Afinal, trata-se de um clássico equilibradíssimo. No último grenal, o Grêmio mandou e desmandou no jogo.
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