quinta-feira, 27 de setembro de 2007

As últimas

O jogo entre São Paulo e Boca foi um colírio para quem está acostumado a ver jogos de baixíssimo nível técnico no campeonato brasileiro (ou seja, todo mundo menos os torcedores do time paulistano).

Fiquem de olho nesse Hernanes. A imprensa não parece dar muita bola pra ele, mas é um excelente jogador: marca bem, chega na frente, sabe chutar e tem classe na condução de bola.



O outro assunto da semana é o drible da foca do Kerlon e a porrada que o Coelho deu nele. Faz uns três dias que só falam nisso no Sala de Redação e realmente se criou uma cisão entre os "a favor" e os "contra" o tal drible. Para mim, se a regra permite, está valendo, ainda mais se o jogador avançar em direção à área adversária, como foi o caso do Kerlon. Pensem só: se ao invés de de fazer embaixadinhas com a testa o Kerlon simplesmente desse um balãozinho, correndo no mesmo sentido? Aí tudo bem, muitos dirão. E agora, se além de dar o balãozinho, ele dominar a bola com a cabeça uma única vez e depois botar a pelota no chão? Continua tudo bem. E se por outro lado ele não dominasse a bola na cabeça uma, mas duas vezes? E se fossem três? A partir de que ponto se passa de uma jogada aceitável para uma que "desmoraliza o adversário"?



Abaixo, drible da foca no WE.


2 comentários:

Cruz disse...

Pelé driblava os adversários utilizando as canelas dele como tabela com a bola, nem por isso era considerado deboche. Acho que, sempre quando o jogador for objetivo e dentro da regra do esporte, não deve ser considerado arriação. Essa é minha opinião.

Anônimo disse...

Concordo com o Horta e Cruz. Sobre a pena do Coelho acho que foi muito forte. Se é lance normal (que nao baloesinhos de cabeça) e o coelho da aquela entrada, ele seria expulso e nada mais. Porra o cara nao deu cotovelda nem soco nem nada, apenas um jogo de corpo muito forte. Esses auditores do tribunal nunca chutaram uma bola. 120 dias é muita coisa. Para paulistas e cariocas, "viva o futebol bailarino"