Tristeza

Um dos sentimentos mais tristes que pode acometer a alma humana é a sensação de uma felicidade que poderia ter sido, mas não foi. Uma grande paixão que não passou do primeiro olhar: eis o futebol brasileiro de hoje. Todas as alegrias que nossos grandes jogadores poderiam nos dar não passam de uma utopia distante. Ficamos aqui, sonhando com os gols que o Pato, o Kaká, o Ronaldinho Gaúcho, poderiam fazer, mas quando abrimos os olhos nos damos conta de que o nosso campeonato é disputado por times recheados de jogadores de segunda linha.

Os clubes europeus deveriam mostrar um mínimo de gratidão, pois sem os brasileiros (e os argentinos, e os africanos, etc.) seus times seriam uma grande piada. Deveriam também envergonhar-se de serem tão incompetentes em produzir bons jogadores como produziram no passado. Dos caras "top de linha" que a Europa revelou nos últimos tempos (Figo, Cristiano Ronaldo, Zidane), o único que se pode chamar de craque é o Zidane. Mas péraí... o Zizu era argelino!