Silvio Luiz Vive

Ontem tava acompanhando sem muito interesse pelo SporTV a Argentina empatando em 1 a 1 com os reservas dos Estados Unidos. Lá pelos 5 minutos do segundo tempo, começo a dar uma zapeada e pela minha grata surpresa a partida está passando na Band. E quem é o narrador? Sim, ele mesmo, o inigualável Silvio Luiz. Fazia anos que eu não escutava a narração desse verdadeiro ícone do jornalismo esportivo brasileiro. O que seria da minha infância sem ele narrando a Sampdoria ganhando o scudetto italiano nas manhãs de sábado (ou era nas de domingo?).
A partir daí o jogo dos hermanos se tornou muito mais divertido pra mim. Escutei três vezes o seu clássico grito de gol " Ééééééééééééééééeéeééeé da Argentina, confira comigo no replay foi foi foi foi ele, Carlito Tévez, o craque da camisa número 20, quando eram jogados redondos 40 minutos em Maracaibo... ela foi lá, balançou o capim no fundo da rede". Ainda ouvi grandes pérolas que transcrevo agora:

"Balança o esqueleto!"
(quando alguém cobra o lateral)

"Será que o hot dog fez mal pra ele ou tá arreganhando pra Argentina?"
(sobre o técnico norte-americano)

"Ele foi lá na sobreloja pegar essa bola!"
(goleiro pulando alto)

"Pelo cheiro da mortadela, o jogo vai fica nisso aí mesmo."

"Tá todo mundo que nem papai noel!"
(referindo-se a turma que estava se protegendo na barreira)

Só faltou mesmo o Datena comentando. Ontem o comentarista era o Müller, em que o Silvio percebendo que o ex-jogador não tinha muita prática nessa função, ficava o tempo inteiro tirando sarro. O melhor diálogo foi o seguinte:

SILVIO LUIZ: Tu conhece Maracaibo, Müller?

MÜLLER: Conheço, mas não fui como jogador, só a passeio.

SILVIO LUIZ: Nego com dinheiro é foda. Passeio meu é só em Praia Grande.