Acertei que o São Paulo era o grande favorito, o que poucos diziam na época. E dos que chegaram, só inverti o Grêmio pelo Inter. Sim, botei mais de arriação o time da Azenha entre os possíveis rebaixados, mas nem a gazela mais otimista acreditava que o time chegaria tão longe. Se não foi campeão esse ano dos pontos corridos, não será nunca mais. O Inter me decepcionou no Nacional, mas quando escrevi o artigo, o time era completamente diferente, ainda tínhamos Fernandão, Iarley (que se for pro Grêmio será totalmente gratuito e manchará um pouco sua linda história no Inter), enfim ano que vem papamos.
Quebrei minhas pernas também com Santos e Fluminense (mas acertei que ambos não seriam campeões da Libertadores - estavam nas semifinais se não me engano). Avacalhei com o Sport e mal sabia que seria nosso algoz na Copa do Brasil e pegaria o atalho para Libertadores. De resto até que fui bem, sabia que o Vascão era uma enganação, mas não achei que iriam pra cova. Falando nisso, a partir de 2009, apenas três clubes terão disputados todas edições do Brasileiro: Inter, Cruzeiro e Flamengo.
E com relação aos meus prognósticos ao prêmio Craque do Brasileiro, também mandei bem (esse não era difícil). Só fui ingênuo de pensar que os votos não seriam 80% de jornalistas do eixo Rio-São Paulo. E pior de tudo escolheram algumas tantas rodadas antes do final. O pobre do Mestre teve que se contentar com o bronze, perdendo pro Luxemburgo. Isto foi uma aberração daquelas. E ver o Alex Mineiro (que esnobou a festa) ganhar do Nilmar foi triste também. Pior só os shows mega sem graça de atores de quinta categoria. Um deles chegou a perguntar pro Rafael Carioca se ele era jogador.
O melhor da festa foi a homenagem aos heróis de 58 (a crônica brasileira adora reclamar que por aqui não se valorizam os ídolos) e o discurso do Simon. Matou a pau, citando Eduardo Galeano no final.
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