segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Penalidade Máxima

Sábado passou o episódio “Penalidade Máxima” no Histórias Curtas na RBS. Ponho aí embaixo na integra para quem quiser conferir. Abaixo está minha crítica.



Buenas, não cabe nada eu ficar falando mal, até porque eu enviei um roteiro e não fiquei entre os finalistas (era basicamente de um grupo de amigos que vai num rodízio de pizzas na praia).
Pra esse episódio, inclusive me ligaram para saber se eu estava interessado em fazer figuração no Beira-Rio. Então vou tentar pegar leve nas críticas, visando mais o roteiro, que é o que eu estudei e o que faço:
O tema é riquíssimo (pai e filho de times diferentes, ainda mais dupla grenal), mas acho que poderia ser abordado de maneira melhor. A piadinha inicial de parecer que o filho vai admitir que é gay para o pai até funciona. Depois algumas coisas me incomodam, uma das principais é que o filho já ta bem velho para mudar de time. Conheço alguns vira-casacas, mas nenhum que trocou depois dos 16, 18, que é a idade que o ator parece ter (óbvio que deve existir, mas um fenômeno um tanto quanto raro). Acredito que se o filho fosse mais novo poderia surgir novas tramas, sei lá, o pai tentando convencer de outras maneiras.
Achei interessante que recriaram por computador o clássico gol inclinado do Carlitos (como haviam feito com o do Pelé no filme Pelé Eterno). Porém acho os flashbacks deveriam ter sido melhor aproveitados. No momento que aparecem pai e filho, o cenário ser o Beira-Rio transformou uma cena que tinha tudo para ser emocionante (com câmera super 8), em força barra. Tipo, muito estranho, os dois ali no meio do gramado fazendo gols. Um aniversário do guri cheio de coisinhas do Inter poderia ser mais verossímel, por exemplo. Mas roteiro é isso aí, não é uma ciência exata, eu acho melhor uma coisa e outro pode pensar diferente de mim e não quer dizer que algum está errado.
E o final me lembrou muito uma propaganda antiga da RBS de dois amigos. Eles passavam por muitas aventuras, e no final em alguma competiçãozinha um batia o pênalti e o outro era o goleiro. Na última cena víamos os dois abraçados, sem saber se tinha sido gol ou não. Acho que deve ter sido uma homenagem da diretora a esse clássico comercial, não sei.
Mas de qualquer maneira, acho sempre interessante ver qualquer coisa de futebol em ficção, principalmente nacional (e ainda por cima gaúcho!). E podem ter certeza que é muito foda parecer real.

Um comentário:

Cruz disse...

Pelo que entendi, o filho vira gay e colorado, é isso? hhehehehe, só brincadeira