Não vejo, não sinto, não sei.

Alguma coisa neutra tinha que tomar as rédeas da situação, em um ambiente onde a “secação” é longe de ser branda, tomarei força e partido para escrever qualquer estrofe.

Como lógico e como sempre dito pelo patrão Garcia, até as formigas sabem do jogo da semifinal mais gaúcha da história da libertadores (pode ser uma gafe).

Um Cruzeiro que joga por um cara que enjoou de jogar em situações do ramo, e que, não por ironia, tem dois ou três jogadores significativos e o resto são aqueles que lutam. Óbvio que todo time que está em uma semi da Liga do terceiro mundo tem que ter uma piada. Fábio, o goleiro. Não estender-me-ei nele.

Um Grêmio que foi montado por um quase líder do Brasileirão, e que agora está sob comando de um aspirante a poeta de livrinhos pocket, que nas horas vagas é gay, mas nisso eu não tenho nada que ver. Só sei que ele tem um título de importância nas costas: um brasileirão roubado. O resto pegou times prontos e apertou “M”, (de Melhores, do clássico Elifoot) e vai pro jogo.

Não vi muito dos dois times. Creio que vi mais dos raposos do que dos mosqueteiros. Os mineiros jogam simples. Na velocidade de saída de bola, em uma zaga questionável e um ataque violento. O Grêmio, que posso dizer...eu sempre achei o Maxi uma mentira. Chacoalha a cabeleira loura na área e parece que faz muito. Eu trocaria o Maxi e o Herrera pelo Conca e mais 3 sacos de feijão. Sem dúvida.

No meu normal, por mais que seja um odiador nato do tricolor da azenha, torceria pro uma vitória gaúcha. Não por regionalismo, mas sim que eu acho o Cruzeiro um saco. Minas é um estado com tanto ou mais história que o RS, mas parece que não dão a mínima para isto. Baianos são mais orgulhosos que mineiros. Dão o que resta é pão de queijo, doce de leite e um punhado de ultra gostosas de BH.

Porém, existe algo que me deixa em riba do muro. Que os dois possuem a mesma quantidade de títulos na competição. Na minha lógica, torceria para aquele que tem menos.

Mas, todavia, entretanto, quiçá e coisa e tal, prefiro ver a glória de um jovem treinador como o Adilson, do que ver a mentira vencer novamente com o nosso testículo de poeta gay, Paulo.

Logo, não tenho previsões. Nenhuma. Não tenho noção de como jogam. Mas ficarei com a raposa. Até porque, se todos os meus cálculos derem certo, o caneco não irá para o Brasil este ano.

Aproveito o ensejo para uma homenagem póstuma a aposentadoria do meu favorito. Que sua aposentadoria continue e que a porra da Lazio vá a puta que pariu com suas propostas patéticas.

Avanti Nedved!