Acho que nunca escrevi aqui sobre o meu quimono sagrado. Pois é, acredite ou não, caro leitor, ele tem poderes mágicos. Comprei-o em Tóquio em uma loja mística (ou turística, tanto faz) juntamente com minha faixa kamikaze. No exato instante senti que aquele quimono vermelho tinha uma força própria, especial. Não era um simples pano, era nossa arma secreta contra o Barça - ou alguém acha que o gol do Gabiru foi obra do acaso?
Enfim decidi usar o quimono naquele 17 de dezembro de 2006, quando me dirigi ao Estádio Internacional de Yokohama. O resto da história todos conhecem. Até a minha volta a Porto Alegre (e vocês não imginam quanto tempo demora), não ousei tirar o quimono. Eu devia isto a ele. Guardei-o no armário, prometendo-o só voltar a utilizá-lo em situações realmente emergenciais.
E conforme prometido não mexi mais nele até 2008. O segundo grenal do Brasileirão era decisivo. Não havia favoritos, e se por acaso o Inter perdesse, o Grêmio, então líder, seria irremediavelmente o campeão brasileiro daquele ano. Com o Celso Roth. Eu não podia permitir isso. Chamei o quimono. 4 a 1 pro Colorado, com um dos maiores chocolates já vistos na história do clássico.
Pois é, sei que não devo gastá-lo tanto. Mas amanhã no Gigante da Beira-Rio terei que apelar para o quimono sagrado mais uma vez (e para sua inseparável faixinha kamikaze).
Só mais uma vez, amigo. Por 2005. Prometo que não volto a importuná-lo tão cedo.
Obrigado. Na quarta-feira, o Inter será campeão.
Enfim decidi usar o quimono naquele 17 de dezembro de 2006, quando me dirigi ao Estádio Internacional de Yokohama. O resto da história todos conhecem. Até a minha volta a Porto Alegre (e vocês não imginam quanto tempo demora), não ousei tirar o quimono. Eu devia isto a ele. Guardei-o no armário, prometendo-o só voltar a utilizá-lo em situações realmente emergenciais.
E conforme prometido não mexi mais nele até 2008. O segundo grenal do Brasileirão era decisivo. Não havia favoritos, e se por acaso o Inter perdesse, o Grêmio, então líder, seria irremediavelmente o campeão brasileiro daquele ano. Com o Celso Roth. Eu não podia permitir isso. Chamei o quimono. 4 a 1 pro Colorado, com um dos maiores chocolates já vistos na história do clássico.
Pois é, sei que não devo gastá-lo tanto. Mas amanhã no Gigante da Beira-Rio terei que apelar para o quimono sagrado mais uma vez (e para sua inseparável faixinha kamikaze).
Só mais uma vez, amigo. Por 2005. Prometo que não volto a importuná-lo tão cedo.
Obrigado. Na quarta-feira, o Inter será campeão.
PS: para quem está curioso para ver o quimono, por motivos bizarros da vida (mistura de alcool, nervosismo e incompetência) não tiramos fotos na final. Tem esse vídeo, que de repente dá pra ver um frame eu com o quimono ou ESSE OUTRO filmado boas horas depois da final)
3 comentários:
hummm
usei uma camiseta um brasileirão inteiro sem lavar
nas quartas um grêmio ruim pra dedéu papou meu time que poderia até empatar.
Espero do fundo do meu coração e de minhas crenças(?) que hoje não se quebre o encanto do quimono.
AHAHAHAHA
NÃO DEU.
JOGA FORA ESSA PORCARIA.
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