A COPA EM PORTO ALEGRE (E NO BEIRA-RIO)

Como todos já sabem, Porto Alegre foi oficializada como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, confirmou o óbvio, que a capital gaúcha terá somente um estádio (como qualquer outra sede), o Gigante da Beira-Rio. Ora, foi o único estádio vistoriado pelos inspetores da FIFA e o que está no caderno oficial da entidade. Até aí nenhuma novidade para quem acompanha de maneira séria todas as notícias sobre a Copa no Brasil.

O Inter finalmente pode oficializar o que todos já sabiam, já que só tinha que esperar o anúncio oficial de Porto Alegre. Inclusive, em mais um gol de placa do marketing Colorado, no domingo mesmo já estavam a venda as belas camisetas comemorativas, que os próprios jogadores entraram em campo utilizando contra o Avaí.



Tudo que eu coloquei acima, que o Beira-Rio será o estádio da Copa, todos já sabiam, há um bom tempo, mas alguns tinham medo de acreditar - leia-se o Grupo RBS.

Escrevi um texto há uns dois anos atrás dando detalhes do posicionamento da empresa. Para quem não lembra ou não leu na época eis:
http://mestrecelsoroth.blogspot.com/2007_08_01_archive.html

Pois é, pelo jeito a coisa não mudou. Mesmo com TODOS os veículos nacionais afirmando que o Beira-Rio será o estádio de Porto Alegre e ponto final, o site de notícias da RBS não quis papo.
Tanto que o selinho que fizeram para a Copa em Porto Alegre, tem o Beira-Rio e a tal Arena. Porque?




Pior, quando se clicava na reportagem, ela era a ÚNICA de todo o Brasil, que apresentava 13 estádios e não 12. E a Arena de Humaitá vinha antes do Beira-Rio. No mínimo bizarro. Cada vez mais começo a acreditar na teoria conspiratória que os bambambans da RBS serão alguns dos financiadores da Arena (se é que ela vai sair do papel).

O estranho é que a própria Rádio Gaúcha comentou o domingo inteiro que a Copa seria no Beira-Rio. E já a Zero Hora publicou, como eu esperava, uma pequena nota sobre isso, sem muito alarde.

É meus amigos, não é fácil viver num Estado em que a mídia dominante não concorda muito com "imparcialidade".