Na sexta-feira, fui junto com meu sócio Rafa e a amiga Cássia ao lançamento do livro "Rolo Compressor - memórias de um time fabuloso" do Kenny Braga. O Rafa levou um quadro antigo que tinha encontrado não sei onde, de uma pintura de um jogador colorado. No desenho o jogador tinha faixa de campeão onde lia-se "hexe", assim escrito errado mesmo. Eu já tinha visto este quadro há muito tempo atrás e tinha chutado que podia ser o Nena. Enfim, o Nena é o último jogador vivo do Rolo e estaria autografando o livro ao lado do Kenny. O Rafa então esfregou as mãos imaginando enfim desvendar o mistério de quem era jogador e de quebra ainda conseguir a assinatura do próprio.
Chegamos os três no Mercado Público e depois de dar uma rápida passada no centenário bar Naval (chopinhos e bolinho de bacalhau nota dez) fomos ao evento. Tava bombando de gente, uma penca de velhinhos colorados que sabiam (ou fingiam saber) tudo sobre a história do clube. Alguns primeiros chegaram a desconfiar que de fato poderia ser o Nena, mas alguns "especialistas" foram se aproximando e disseram que não tinha nenhuma chance de ser ele. Não, também não era o Alfeu. Foram descartando um a um do Rolo, até que alguém cantou a pedra: era o Oreco. O detalhe é que o Oreco não foi do Rolo, jogou nos anos 50 e não nos 40 (e não foi "hexe", provavelmente uma liberdade poética do artista). Não adiantou dizer ao Rafa que o Oreco foi um grande jogador, até mais famoso que o Nena, ele sentiu que tinha falhado a missão.
Enfim, comprei o livro, que diga-se de passagem já estou lendo e é muito interessante. As histórias que ocorriam naquele tempo de semi-profissionalismo são simplesmente fantásticas, e em breve prometo relatar algumas por aqui. Atitude mais do que louvável do Kenny Braga. Só não entendi o porquê dessa foto do autor na orelha do livro.
Pra completar a divertida tarde, tiramos uma foto com o grande Larry. Pra quem não sabe ele fez 4 gols no Grenal dos 6 a 2 na semana dos festejos de inauguração do Estádio Olímpico. Muito simpático, Larry confirmou que era Oreco na pintura e foi além: disse que foi o maior jogador que ele viu jogar. Depois disso fui descobrir que o Oreco foi campeão mundial em 58 e era reserva de ninguém menos que Nilton Santos.
A tarde só não foi perfeita porque o Nena esqueceu de assinar em meu livro, escreveu só "A você Leonardo". Estou pensando em falsificar.
Chegamos os três no Mercado Público e depois de dar uma rápida passada no centenário bar Naval (chopinhos e bolinho de bacalhau nota dez) fomos ao evento. Tava bombando de gente, uma penca de velhinhos colorados que sabiam (ou fingiam saber) tudo sobre a história do clube. Alguns primeiros chegaram a desconfiar que de fato poderia ser o Nena, mas alguns "especialistas" foram se aproximando e disseram que não tinha nenhuma chance de ser ele. Não, também não era o Alfeu. Foram descartando um a um do Rolo, até que alguém cantou a pedra: era o Oreco. O detalhe é que o Oreco não foi do Rolo, jogou nos anos 50 e não nos 40 (e não foi "hexe", provavelmente uma liberdade poética do artista). Não adiantou dizer ao Rafa que o Oreco foi um grande jogador, até mais famoso que o Nena, ele sentiu que tinha falhado a missão.
Enfim, comprei o livro, que diga-se de passagem já estou lendo e é muito interessante. As histórias que ocorriam naquele tempo de semi-profissionalismo são simplesmente fantásticas, e em breve prometo relatar algumas por aqui. Atitude mais do que louvável do Kenny Braga. Só não entendi o porquê dessa foto do autor na orelha do livro.
Pra completar a divertida tarde, tiramos uma foto com o grande Larry. Pra quem não sabe ele fez 4 gols no Grenal dos 6 a 2 na semana dos festejos de inauguração do Estádio Olímpico. Muito simpático, Larry confirmou que era Oreco na pintura e foi além: disse que foi o maior jogador que ele viu jogar. Depois disso fui descobrir que o Oreco foi campeão mundial em 58 e era reserva de ninguém menos que Nilton Santos.
A tarde só não foi perfeita porque o Nena esqueceu de assinar em meu livro, escreveu só "A você Leonardo". Estou pensando em falsificar.
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